quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Adeus Heroína... trechos de uma carta
A tia da adolescente britânica Hannah Meredith, que em outubro de 2009 morreu de overdose de heroína pouco antes de completar 18 anos, revelou trechos de uma carta de despedida à droga escrita pela filha dois meses antes de morrer.
De acordo com a tia, Lisa Moore, a carta teria sido escrita com o intuito de ajudar outros jovens viciados em drogas. Ela endereçou a missiva à própria heroína, que ela classifica de "assassina".
"Querida heroína, eu jamais quero tocá-la de novo, nunca mais. Você arruinou a minha vida", começa a carta, que foi lida por Moore na rádio BBC inglesa.
Meredith admite na carta que roubou da família para sustentar o vício e que não sabe porque começou a usar a droga.
'Junkie'
A jovem, que vivia na cidade de Llanelli, no País de Gales (sudoeste da Grã-Bretanha), diz sentir remorsos por ter roubado 120 libras (cerca de R$ 330) da avó, "que está ficando velha", e diz que não é bom ser chamada de junkie (termo usado para chamar viciados em drogas em geral) e de smackhead (gíria britânica para viciados em heroína).
"Você me fez sentir pequena, como se não valesse nada. Só uma junkie suja que fura os braços com agulhas."
A carta diz ainda que a adolescente perdeu "quase dois anos e meio da sua vida", mas destaca que o vício "agora é passado".
Meredith disse que iria provar "para todo mundo que sou capaz de ficar longe de você (a heroína), fazer uma faculdade, conseguir um emprego e um carro".
"Você é uma assassina. Você matou muita gente. Tenho sorte por você não ter me posto no cemitério de Box (em Llanelli)", escreveu a adolescente, semanas antes de morrer.
Ironicamente, segundo Lisa Moore disse que a sobrinha acabou sendo enterrada naquele mesmo cemitério, citado por ela.
A jovem diz ainda que perdeu vários amigos por causa da droga, que "me ignoram quando passo" e que "não é legal ter marcas de agulha nos braços".
A adolescente encerra a missiva à heroína com uma despedida:
"Adeus, heroína. Até nunca mais. A família vem em primeiro lugar. Hannah Meredith."
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domingo, 14 de fevereiro de 2010
O amor que deveras sente...
Não, ninguém foi feito para ficar sozinho.
Por isso que estar sozinho é diferente de ficar sozinho.
Vivemos numa sociedade preocupada demais com o "eu" e que esquece do outro. Por isso algumas coisas são tão rápidas...
Algumas relações começam como que num conto de fadas, mas sua ruptura é um rasgo bruto. Como um tecido, que se julgava firme, e é rasgado abruptamente. Não adianta tentar remendar. Perde-se um pedaço precioso, um pedaço que desfiou...
Também não adianta tentar um remendo novo em pano velho. O que se viveu, está vivido.
O que se vive, é o que se é.
O futuro traz coisas que não sabemos... às vezes é preciso apenas deixar com que o tempo acerte a situação... Às vezes o jeito é comprar um tecido novo... Às vezes basta esperar até achar o tecido certo para o remendo perfeito... Há tecidos que não merecem o lixo por causa de rasgo, seria um desperdício muito grande.
Não é de me admirar que os homens tenham tanto medo de se envolver.
As mulheres perderam sua docilidade, sua feminilidade.
Não sabem mais ser amorosas ou carinhosas. Querem ser sexy´s. Ora... sexo não é tudo que um homem procura.
Não vou negar que ele vai olhar sua silhueta à primeira vista, mas também vai olhar nos seus olhos.
Garota, cuidado com um homem que te olha nos olhos... ele é capaz de revelar sua alma.
Há tantos casamentos fracassados, porque as pessoas perderam o foco.
Elas se preocupam com a compatibilidade na cama, e esquecem que a maior parte do tempo estão fora da cama.
Está tudo ao contrário, tudo do lado avesso.
Sexo não é tudo.
As mulheres não foram feitas para serem sexy´s. Foram feitas para serem amadas.
Amor e sexo são coisas diferentes. Quando se faz sexo primeiro, não se vive o amor. Quando se ama primeiro, o sexo torna-se sagrado.
Não.. não se equivoque. Não pense que você ama. Amor é compromisso. Quando você diz "sim" para uma relação, você diz "sim" a tudo o que essa relação implica: alegrias, tristezas, problemas, infortúnios, sorrisos, descobertas...
Não se ama aquilo que não se conhece.
Tenho muito medo de pessoas que dizem "eu te amo" antes de algum tempo de relação. Isso é banalizar o amor. Como que você pode amar alguém que você acabou de conhecer?
Pode ser encantamento, paixão, tesão... mas amor não é.
Como conhecedora das letras, amante das literaturas, dizer "eu te amo" é fácil... Sentir isso é um desafio.
Como diria Fernando Pessoa, e farei uma paráfrase: O poeta é um fingidor, finge tão completamente, que chega a fingir que é amor, o amor que deveras sente.
Porque você ama o outro quando entende que o outro é diferente;
quando escuta as idéias do outro, mesmo sendo contrárias às suas;
quando respeita a opinião do outro, ainda que divergente;
quando não estende uma discussão para convencer o outro da sua verdade, mas tenta chegar num acordo, porque o mais importante é estar bem com o outro;
quando sabe que vocês desejam a mesma coisa, ainda que vejam maneiras diferentes de se alcançar aquilo;.
Você ama o outro apesar do outro nunca conseguir chegar no horário;
apesar dele esquecer a letra da música que compôs para você;
apesar de às vezes o outro perder o controle e falar o que você não precisava ouvir.
Você ama o outro quando é capaz de perdoar o fato de o outro estar perdido, sem saber que rumo tomar, e às vezes não saber o que faz com você. Mas veja o lado bom, ele está perdido ao seu lado, então tenha paciência e o ajude a encontrar um caminho;
Você ama o outro quando numa crise de nervos, tendo o outro todos os motivos do mundo para largar tudo e sumir no mundo, ele prefere estar ao seu lado, ainda que de mau humor.
Você ama o outro apesar dele esquecer a toalha molhada sobre a cama;
apesar de sempre apertar o tubo de pasta de dente no meio;
apesar de ter esquecido o carregador do celular e vocês ficarem incomunicáveis...
É aí que você percebe que ama o outro,
quando mesmo perdendo a afinação ele ainda canta para você;
quando ele sorri da piada mais sem graça que você contou;
quando ele acredita em um mundo melhor, um propósito diferente, e diz que é capaz de uma loucura para salvar o mundo...
Você compreendeu o que é o amor quando a ausência das manias do outro deixa um vazio na sua alma...
Quando o silêncio das palavras do outro deixam uma chaga no seu coração...
Quando você sente uma dor que você pensava que nunca na vida iria sentir...
Aí você sabe que encontrou a pessoa da sua vida...
Quando depois de terem passado um dia inteiro juntos, no meio da madrugada ele liga só pra dizer que precisava ouvir a sua voz antes de dormir.
Quando ele faz você sentir coisas que desde a adolscência você jurou que nunca mais sentiria, e assim o fez...
Quando onde quer que você olhe, por onde quer que você anda, nada é igual... Falta a mão do outro segurando a sua...
Quando você aprende que viver junto é mais sofrido, mas sozinho é mais morrido.
E sem o outro você vai morrendo aos poucos.
É apesar do outro criticar sua roupa;
É apesar do outro se irritar por bobeira;
É apesar do outro demosntrar um ciúme desnecessário;
É apesar dele fazer uma grosseria e desligar o telefone;
É apesar do outro parecer insano quando num mesmo dia diz que não te quer e daqui a pouco diz que te ama e que não imagina mais a vida sem você...
É apesar de todos os contrários que você percebe que é o amor.
Não é por aquilo que o outro pode fazer, mas por aquilo que ele não pode.
Não é por aquilo que ele sabe fazer, mas por aquilo que ele não sabe.
Não é por aquilo que ele pode te dar, mas por aquilo que ele não pode.
Não é por quem ele é quando está com você, mas por quem você é quando está com ele.
Uma pessoa que te faz querer ser melhor, que te faz acreditar num mundo melhor, que te faz acreditar numa eternidade de paz e se atropela nos confusos caminhos que levam a isso...
Você sabe que encontrou o amor quando antes de tocar o seu corpo essa pessoa tocou seu coração.
Aí sim.. Se não for assim, tá errado.
Desconfie!
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
4 homens e 1 mulher
Você sorriu?!
Este vídeo alegrou seu coração, né?!
"O mais importante e bonito do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, mas que elas vão sempre mudando." Guimarães Rosa
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